Give yourself change!

Grande parte de nós acredita que a relação com o Ser Divino funciona na base da troca: se formos verdadeiramente bons, se formos agradáveis aos seus olhos, se estivermos compromissados, se permanecermos inabaláveis, se formos consideravelmente perfeitos, Ele virá com o Seu amor e nos abençoará e não vai se esquecer de nós e a salvação virá.
Outros não. Outros já se consideram caso perdido, indignos do amor de Deus, da sua misericórdia e até ridículo considerar que merecessem um mísero espacinho na lenda urbana chamada céu. Ou até mesmo que essa lenda urbana realmente seja verdade de fato se é que Deus ainda se lembra de alguém aqui da Terra.
Mas uma verdade é clara: precisamos reconhecer que a infelicidade é algo real dentro de nós e que a felicidade plena é algo verdadeiramente almejado.
É importante que entendamos que não se trata somente de fazer o bem ou as coisas que acreditamos ser agradáveis aos olhos de Deus e nos afastar de tudo aquilo que causa o mal ou deixarmos de praticá-lo. Não é esta a chave.
Gostaria de especificar aqui as duas maneiras de se praticar o bem ou melhor dizendo, de se praticar aquilo que acreditamos ser o que agrada à Deus.
A primeira maneira é quando damos tudo de nós para nos submetermos aos seus mandamentos. Esforçamos-nos, sofremos, trabalhamos arduamente... Sentimos-nos bem por que isso nos faz bem e até passamos a acreditar que estamos indo pelo caminho certo. No entanto, isso não dura muito. E, aliás, sempre falha! E quando falhamos, a culpa toma conta de nós e a religião nos condena. O peso do compromisso, da responsabilidade, acaba por denegrir o que ainda resta dentro de nós. Então o fracasso nos invade e percebemos que desapontar Deus e desapontar pessoas não é bom. Desta forma, ficamos presos ao processo de tentar fazer o bem para sermos recompensados.
A segunda maneira é a melhor delas. É o objetivo deste texto. Confiança. A segunda e melhor maneira é confiarmos em Deus porque Ele cuida de nós. Mentira? Olha só:
“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.”
1 Pedro 5:6-7

Eis um grito de liberdade: Podemos confiar no seu amor! Quanto mais confiamos, mais libertos somos dos nossos desejos, pois quando tentamos mudar com nossas próprias forças, nos tornamos mais escravos dos nossos desejos e paixões.
Agora uma pausa... E o que tem de mal nisso? O que tem de mal seguir meus próprios desejos? Quanto mais sujeitos estivermos às nossas vontades e paixões, mais infelizes somos.
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jeremias 17.9
Pecamos por que não confiamos nas intenções de Deus, no seu amor. Pecamos para preencher espaços vazios, para sentir prazer, para sermos livres. Uma coisa é fato: só confiando n’Ele, que viveremos a autêntica liberdade.
Deus nos fez diferentes e não há um padrão a ser seguido. Podemos ter certeza disso ao observarmos a diversidade cultural. Ele não nos quer iguais! Não conquistamos o amor d’Ele seguindo um padrão.
Desta forma, cada um com sua individualidade encontrará Deus em um momento diferente. Não há como impor isso na vida de alguém. Não há como impor uma forma de viver e de se portar para que alguém seja aceito por Deus.
Existiram na Bíblia dois cegos e cada um deles foi curado de forma diferente: um somente com o poder da palavra de Jesus e o outro, com saliva e terra (Mateus 9.27-30 e João 9.1-7). A uns, Jesus dizia para que não contassem o que Ele fez e, a outros, Ele dizia para que contassem por aí (Mateus 9.30 e Lucas 17.14).
E então? Como padronizar? Como estabelecer regras?
Procure viver, antes de impor sua verdade aos outros. Devemos sim, estimularmos uns aos outros para prosseguirmos com essa busca, mas, sem padrões.
Cada um encontra Deus em um momento diferente. Se tentarmos inserir isso na vida de alguém, acabamos por impedir que isso verdadeiramente aconteça com esse alguém.
Tudo isso explica a quantidade de pessoas que vivem de fachada, em função de máscaras que variam de acordo com o ambiente. Tudo isso explica o porquê de não sermos autênticos. Logo, não sabemos quem somos!
Não tente viver algo que Deus não tornou verdadeiro em você. Não tente transformar vidas, se a sua não foi transformada. Permita-se mudar! Give yourself change!
Devemos tentar nos aproximar de Jesus e não tentar ajustar as pessoas ao nosso modo. Quando você percebe o quanto Ele o ama, tudo muda e ficamos cada dia mais livres.
“E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.E habitareis na terra que eu dei a vossos pais e vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.” Ezequiel 36:26-28

Grandes poderes, grandes responsabilidades

Estamos vivendo dias maus!
O desequilíbrio climático e os desastres naturais estão nos matando aos poucos... Sem contar o que tem acontecido em nossos lares: abuso sexual, violência doméstica, insegurança, desespero. Dor, morte de inocentes, desigualdade social, exploração, o poder dos fortes sobre os fracos... Algo está seriamente errado! A humanidade sofre... O caos está armado.
Em meio a tanta tragédia onde estaria Deus? Estaria o Criador da humanidade alheio à tudo isso, jogando dardos e apostando com o diabo sobre o futuro da humanidade? Estaria Ele ocupado demais com trivialidades divinas? A humanidade foi deixada e Deus não se importa mais! 

Será isso mesmo? A verdade é uma só. Crescemos! Nos tornamos sofisticados, sábios e cultos. 
Graças à meteorologia, não precisamos mais nos voltar ao sobrenatural com nossas preces e orações diante de uma tempestade. Hoje uma tempestade não passa de mero incômodo.
Nada mais nos impressiona o bastante que não possa ser superado pelo novo; a maravilha de ontem é descartada e perdemos nosso senso de assombro. Nos tornamos imunes à glória da criação. Os mistérios existentes foram desvendados e o que ainda há de oculto, amanhã não passará de mera ignorância. 

A verdade é que Deus está sendo deixado de lado pelo mundo da ciência, do racionalismo, do humanismo. Preocupados conosco, com nossos planos e nossos projetos, a espiritualidade passou a ser algo desimportante. 
Retiramos Deus de nossas escolas, da nossa educação, dos nossos lares... A palavra "religião" (do latim religare - religar, religação com o divino) foi banida de nossas vidas. Não existem mais orações, nem preces, nem gratidão.
Graças aos abusos sofridos pelo homem e seu poder diante da religião, o laicismo contaminou nossos corações. A oração não é mais necessária uma vez que estou preparada para todo e qualquer tipo de infortúnio. A praticidade nos trouxe o racionalismo. Nada mais nos assusta e para tudo se tem um porquê.

Deus queria que descobríssemos sua presença amorosa no mundo ao nosso redor. Em cada detalhe, em cada cor, em cada criação... E nós O convidamos a se retirar das nossas vidas. Precisávamos da independência, da liberdade de arriscar, de amar, de viver e sentir intensamente sem qualquer "proibição".

Com grandes poderes, grandes responsabilidades, já dizia o Tio Ben de Peter Parker.
Deus, seguindo aos Seus princípios, obedeceu o livre arbítrio. Ele nunca quis marionetes, nós podemos escolher! Nós O convidamos a se retirar e foi isso que Ele fez. Grandes poderes, grandes responsabilidades.

"... Vocês se enjoaram de mim e pararam de me adorar... Vocês me cansaram com os seus pecados e me aborreceram com as suas maldades. Mas eu mesmo sou Deus e por isso perdoo seus pecados e deles não me lembro mais." Isaías 43. 22,24,25.

" Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apocalipse 3.20

"Pois o que precisamos saber, é claro, não é apenas que Deus existe, não apenas que além do brilho metálico das estrelas há uma inteligência cósmica de alguma espécie que mantém o espetáculo em andamento, mas que há um Deus aqui no centro de nossa vida cotidiana, um Deus que pode não estar escrevendo mensagens a respeito de si mesmo nas estrelas, mas está de um modo ou de outro tentando passar mensagens pela barragem da nossa cegueira, enquanto nos movemos aqui embaixo mergulhados até os joelhos no fragrantes estrumes, mistério e maravilha do mundo. Não é prova objetiva da existência de Deus o fato de que não queremos coisa alguma além de experimentar a presença de Deus. Esse é o milagre que na verdade buscamos, e é também, o milagre que na verdade obtemos."
Frederick Buechner - The magnificent defeat (A esplêndida derrota)



A essência perfeita da Sinceridade

Lendo o livro do meu admirável escritor Brennan Manning, Convite à Loucura, a palavra em questão hoje é Sinceridade. A essência perfeita da Sinceridade.
Sr Manning ressalta que esta essência perfeita seria não se preocupar com nada a não ser o julgamento de Deus sobre nossas ações. Radical? Creio que não.
Analisando que como seres humanos abençoados pela capacidade de nos relacionar, de forma alguma engolimos a rejeição e assim isso gera dentro de nós a  necessidade de aceitação. Mesmo sem querer, muitas vezes mudamos nossas atitudes e deixamos de defender uma opinião simplesmente para satisfazer a pessoa que está conosco ou satisfazer um grupo em questão. Desta forma, adotamos uma opinião quando estamos sós e outra em público pelo desejo de sermos aceitos e não somos verdadeiros, não somos sinceros com nossa própria individualidade.
No entanto, o cristianismo exige sinceridade dolorosa e seu estilo de vida busca a transparência para consigo mesmo e para com os outros. Resumindo: não podemos viver uma mentira; ou se vive em Cristo, ou se é um impostor. E creio com todas as forças que essa não é a vontade divina para nós. Deus, com toda sua sabedoria, fez cada ser com sua total individualidade e quando não somos sinceros, desvalorizamos a criatividade divina.
Para tanto, é necessário nos retornarmos à Deus. Ao Ser Supremo. À Força que nos impulsiona a continuar vivendo. Isso justifica a necessidade de construir um relacionamento com Ele. Somente assim, nossa sinceridade é restaurada pelo desejo de agradar à Deus, assim como Paulo fala na carta à igreja de Tessalônica: "... assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações." (1 Ts 2.4)
O Evangelho é um poder que transforma e a sede pela perfeita sinceridade virá quando o relacionamento existir. Diante disso, nossa vida somente poderá ser explicada em termos divinos e aquele vazio será preenchido.
Se esse desejo não existir... Se a busca por um novo sentido não vier, se a preocupação pelo julgamento de Deus sobre nossas ações não existir dentro de você e se não existir um relacionamento entre você e Deus (como quer que você o chame), nada do que você fizer terá valor pois tudo não passará de vaidade.  "Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade." (Eclesiastes 1.2)
O Cristianismo envolve bem mais que camaradagem. É uma convocação à santidade pessoal, à conversão contínua e a um novo estilo de vida. 

"Sinceridade significa procurar tornar o homem externo cada vez mais de acordo com o homem interno; ser simplesmente verdadeiro consigo mesmo, de forma que nenhum aspecto humano possa nos tornar falsos." Brennan Manning

O preço do Sangue

Todos nós sabemos que Deus trabalha através de simbologias. Em cada mero detalhe, em cada versículo escrito da Bíblia, é notório a existência de “n´s” significados, interpretações. Quanto ao sacrifício realizado por Jesus, não foi diferente. Em cada mero detalhe, revelações sem fim.

O necessário naquele momento seria o Sangue. O derramamento do Sangue de um Cordeiro perfeito, para que portais fossem abertos e a vida eterna nos fosse presenteada. Quer maiores detalhes? É fácil!

Sabemos a importância do sangue nos sacrifícios no decorrer de toda a história. Para os judeus, não foi diferente. Para alcançarem o perdão dos pecados, era necessário o derramamento de sangue de um cordeiro sem manchas, e assim alcançavam o perdão e poderiam se comunicar com Deus temporariamente.

Deus, sempre respeitador de seus princípios e insatisfeito com tal situação por sempre buscar um relacionamento mais íntimo com o homem, procura um Cordeiro perfeito para que pudesse abrir para todo o sempre o portal que o ligava ao homem. Desta forma, não teve outra escolha: pagou a sentença que ele mesmo estabeleceu, se fazendo homem e morrendo pela humanidade através de Jesus Cristo.

Naquele momento, a única atitude requerida era o Sangue. Mas existe muito mais! Os cravos, a coroa de espinhos, o vinagre, as duas cruzes... Em cada detalhe, um presente.

Loucura? Boato? Crendice? Não sei. Mas isso pra mim faz todo o sentido.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16

Vivendo nEle

Em certas épocas, uma cachoeira de livros aparecem pra mim. Coincidentemente com o mesmo tema. Então isso começa a me perseguir e começo a respirar um assunto somente. Ultimamente o tema que me persegue nos últimos anos é a Graça. E dentro deste tema descobri um livro precioso: "Porque você não quer mais ir à igreja" de Dave Coleman e Wayne Jacobsen, da Editora Sextante. Recomendo!

Então, dentro desse raciocínio, fiz algumas anotações.

O fundamento das reuniões dentro do cristianismo deveria ser o amor.

Sem querer pressionar, nem forçar ninguém a fazer algo, pois cada um descobrirá a verdade por si mesmo ainda que em momentos distintos e assumirão suas próprias responsabilidades.

Do contrário, nunca aprenderemos a viver em amor. E este, com toda certeza é o melhor caminho. Cada um, em sua forma autêntica, sendo encorajado a se aproximar de Jesus e não tentar ajustar os outros ao seu ponto de vista. O evangelho existe não para formar soldados, mas para transformar vida de pessoas.

O objetivo da cruz foi destruir de forma definitiva a maldição do pecado e não para simplesmente perdoá-lo. A maldição do pecado é algo tão sério e tão intenso que se assemelha a uma manada de bois vindo em nossa direção. E Jesus, se oferece pulando na frente dela e nos empurrando para a salvação. (Gálatas 3.13). Desta forma, quanto melhor você O conhecer, mais livre do pecado estará.

A intimidade com Deus, a proximidade com o divino não se conquista vivendo de acordo com certos padrões, seguindo métodos... Deus irá tornar isso verdadeiro em você. Do contrário, tudo será vaidade.

Não é necessário que você finja, que você force uma espiritualidade inexistente. Não tente esconder seus sentimentos e fraquezas. Leve-os até Deus. Ele sabe que você sente inveja, ódio, ciúmes, que você carrega mágoas dentro de si. Em momento algum é necessário que você se esconda atrás de máscaras para impressioná-Lo. Leve sua raiva até Deus. (Hebreus 4.16) E assim, Ele lhe mostrará caminhos pelos quais você nunca sonhou passar. Importa muito mais o que Deus acha de você do que a opinião das outras pessoas. Em nenhum momento Jesus se defendeu perante os fariseus e muito menos você precisará disso.

Quando buscamos a presença de Deus e uma proximidade com Ele, a necessidade do compromisso deixa de existir. Ele e somente Ele bastará. As pessoas confiarão uma nas outras e forçar a barra não será necessário. A vida com Deus não se trata de conhecimento adquirido mas vivendo n’Ele isso se tornará realidade.

Se desejarmos viver e partilhar a vida de Jesus, as coisas se tornarão mais fáceis. Enquanto levarmos a religião, os ritos, os sacrifícios como uma prioridade, sempre faltará algo. Nada estará completo. Devemos partilhar nossas vidas uns com os outros e viver em amor uns com os outros e as coisas começarão a fluir. O evangelho e a felicidade plena se conquista com as pequenas coisas, com os pequenos gestos, com os pequenos traços de integridade.

Não devemos nos prender em jogos religiosos mas sim em uma ajuda mútua. Existe sim o Certo e o Errado mas somente Ele é a verdade. Ninguém precisa se obrigar a fazer algo pois Ele é quem faz em nós; é Ele quem nos transforma.

Não existem listas, não há métodos, não há ritos. Tais esquemas nunca nos levará à perfeição mas somente nos mostrará o quanto somos indisciplinados e culpados. Jesus não deixou princípios mas deixou seu espírito.

Muitas vezes, devido a tais métodos, listas e dogmas, as pessoas perdem o foco e começam a brigar entre si por um número considerável e motivos desprezíveis de “n” coisas. Quando confiamos em Jesus e no poder do Seu amor, viveremos n’Ele e seguiremos a Ele.

O verdadeiro evangelho consiste no empenho da ajuda mútua, encorajando uns aos outros sem sermos falsos e artificiais. Nada de clichês, nada de frases feitas, pois estes não salvam e nunca salvarão ninguém.

A realidade é que poderemos viver uma vida inteira mergulhados na religião e jamais conhecermos e nos achegarmos ao Pai. Sem jamais termos qualquer experiência que nos conscientize da intensidade do Seu amor.

Não há um modelo, alguém para seguir, um método infalível. Jesus é o Caminho e isso basta. Se concentrarmos em seu Amor e em como vivermos em liberdade em Seu espírito, aprenderemos a amar. A honestidade e a transparência brotarão de dentro de nós e nosso foco será ser como Jesus, viver como Jesus e conhecê-Lo verdadeiramente.

Trata-se de algo automático. Surgirá uma fome por relações verdadeiras e por uma vida autêntica. Ele é Amor. Conhecendo-o, amaremos também. Trata-se de uma dádiva concedida por Ele.

Não me refiro aqui a uma lista a ser seguida. Somos suficientemente bons para sermos interessantes e amados por Deus e para ouvirmos a Sua voz. Por quê? Simplesmente porque Ele é bom o bastante para nos perdoar, sanar nossas dúvidas e nos mostrar o Caminho. Simplesmente porque o Seu amor pela humanidade constrange e supera qualquer outro tipo de sentimento.

Assim que compartilharmos tais verdades, a vida aqui na Terra e em comunidade será mais real, mais original e mais autêntica do que jamais sonhamos.

Depois dêem uma olhadinha nessa passagem: Efésios 4.1-16.



God. Our. Sins. Paying. Everyone. Life.

Bom dia a todos!
Recebi nesta manhã um vídeo interessantíssimo de um querido amigo e gostaria de compartilhar com vocês!
Resolvi escrever o que está falado, visando a praticidade. De qualquer forma, estou postanto o vídeo...


God. Our. Sins. Paying. Everyone. Life.
Deus. Nossos. Pecados. Pagamento. Todos. Vida.
É toda a história da vida esmagada em quatro minutos.
A totalidade da humanidade na palma de sua mão. Esmagada em uma frase.
Ouça, é intenso, certo?
A maior história já contada é que quase nunca é contada.
Deus.
Sim, Deus.
O Criador e Doador da vida, em com “vida” quero dizer “toda e qualquer forma de substância”.
Visível e invisível, que pode e não pode ser tocada.
Pensamentos, imagens, emoções; Amor, átomos e oceanos.
DEUS.
Tudo isso obra de Suas mãos, dentre elas Sua obra prima.
Feita de forma tão única que os anjos olharam curiosamente.
A única coisa na criação que foi feita à Sua imagem.
Um conceito tão frio, razão que me deixa atrevido:
Que Deus soprou no homem e ele se tornou uma alma viva.
Formada com a intenção de ser infinitamente, intimamente apaixonado.
Criador e criação mantida num laço eterno.
E foi colocado no paraíso perfeito até algo dar errado.
As espécies foram enganadas e começaram a cobiçar Seu trabalho. Uma lista ímpar de reclamações, como se o sistema não estivesse funcionando.
E usaram esse mesmo fôlego, que Ele graciosamente nos deu, para amaldiçoá-Lo.
E as sementes do pecado se espalharam pelo genoma de nossas almas.
E pela natureza de sua natureza, sua espécie, você participou da revolta. NOSSOS.
Sim, NOSSOS pecados.
É de natureza hereditária.
Escureceu o coração humano. Acabamos antes de começar.
Enganados desde o primeiro dia e levados por nossa própria concupiscência.
Não há uma religião no mundo que não concorde que há algo de errado conosco.
A questão é:
O que? E como consertamos isso?
Estamos eternamente separados de um Deus que pode ou não ter existido?
Mas esse é outro assunto.
Além disso, tentar provar a Deus é como defender um leão.
Irmão, ele não precisa de sua ajuda.
Apenas destranque a jaula.
Vamos falar sobre como nossa dívida pode ser paga.
Curto e doce:
O problema é PECADO. Sim, PECADO.
É um câncer, uma asma, sugando o vigor da nossa vida, forçando a separação de um Deus Perfeito e Santo.
E a única maneira de voltar é voltar à perfeição. Quão ingênuo...
Tentarmos passar o curso da vida, sem cumprir o roteiro.
Assim somos nós:
Amontoe suas boas obras;
Cante, ore, medite.
Mas tudo isso, é claro, é borrifar perfume em um cadáver.
Ou optar por ignorá-lo, como se algo não fedesse.
É como pisar em coco de cachorro e recusar-se a limpar seu sapato.
Mas tudo isso termina com: “Quanta bondade é bom o suficiente?”
Pegue sua lista boba de boas ações e compare com a perfeição. Boa sorte!
Isso está muito acima do seu nível salarial.
O custo de sua alma?
Você não tem grana suficiente no seu cofrinho.
Mas você poderia tentar!
Mas sugiro que jogue fora a lista.
Porque mesmo os seus bons atos são uma extensão do seu egoísmo.
Mas é aí que fica interessante.
Espero que você esteja ouvindo atentamente.
Por favor, não entenda mal. É isso que faz a nossa fé única.
Aqui está o que Deus chama de a “Parte A” do Evangelho:
Você não pode consertar a si mesmo. Pare de tentar. É impossível.
O pecado traz a morte.
Devolva a Deus Seu fôlego. Você O deve!
Eternamente separados! E a única maneira de corrigi-lo é alguém morrer em seu lugar.
E esse alguém tem que ser perfeito ou o pagamento não será permanente.
Então, se e quanto você encontrar  uma pessoa perfeita, pegue essa pessoa para trocar literalmente a perfeição dela pelo seu pecado e morte.
Claramente, uma vez que o único que pode satisfazer os critérios de Deus é Deus, Deus enviou a si mesmo como Jesus para pagar o preço por nós.
Sua Justiça, Sua morte, funcionaram como PAGAMENTO.
Sim, PAGAMENTO.
Escreveu um cheque com Sua vida.
Mas na Ressurreição, todos aplaudimos, porque isso significa que o CHEQUE FOI COMPENSADO!
Pés atravessados, mãos furadas, o Filho do Homem manchado de sangue.
Plenitude, perdão, a passagem livre para a Terra Prometida.
Do mesmo fôlego que Deus soprou em nós, Deus abriu mão para nos redimir.
E qualquer um, e todos.
E com “todos” quero dizer TODOS.
Que colocaram sua fé e confiança nEle, e somente nEle, pode estar em plena confiança do perdão de Deus.
E essa é a promessa:
Que você tem acesso total garantido para voltar à unidade perfeita.
Simplesmente por crer em Cristo, e somente em Cristo, você está recebendo VIDA.
Sim, VIDA.
Este é o Evangelho:
DEUS. NOSSOS. PECADOS. PAGAMENTO. TODOS. VIDA.


Os nossos emaranhados fios...

Oi gente!
Quanto tempo sem aparecer...
Há um tempinho estou querendo deixar isso aqui pra vocês... mais uma vez, parte do rico livro de Elizabeth Gilbert:

“... à medida que envelhecem, é um desejo de ter alguma coisa em que acreditar. Mas esse desejo se depara com um sem-número de obstáculos, incluindo seu intelecto e seu bom-senso. Apesar de todo seu intelecto, porém, essas pessoas ainda vivem em um mundo frenético, dominado por uma série de espasmos violentos, devastadores e inteiramente desprovidos de sentido. A vida de todas essas pessoas inclui experiências grandiosas e terríveis, sejam elas de sofrimento ou alegria, assim como a vida do restante de nós, e mas megaexperiências tendem a nos fazer ansiar por um contexto espiritual onde expressar lamento ou gratidão, ou buscar entendimento. O problema é - o que venerar, para quem orar?“

Nós como seres humanos temos uma certa necessidade disso. Um lugar sagrado para ir, um ritual para executar, um modo para que possam se refugiar e lidar com a emoção que sentem, seja ela de sofrimento ou alegria. Melhor dizendo, a humanidade tem uma busca eterna por santidade, por experiências sobrenaturais, uma busca pela evolução do pensamento religioso.
Alguns não acreditam em simplesmente nada e outros, vivem na busca incessante de algo divino, inexplicável e ainda outros, possuem a sua fé interior, sem qualquer compromisso religioso ou institucional, apenas uma fé interior.
 
Diante de emaranhados fios espirituais, há uma reflexão...
Talvez Deus seja maior do que nos foi ensinado em nossas doutrinas religiosas.
Talvez, nos planos de Deus há uma história que inclua a todos e que se pareça com todos. Longe da liberdade ocidental e do ritualismo oriental. Longe não, além!
Desta forma, cada um de nós tem o direito de procurar, encontrar e se relacionar com esse Deus, o ser divino que nos acompanha desde os nossos primórdios...
Quando de fato entendermos isto, nossos emaranhados fios que correspondem às nossas doutrinas, costumes e rituais, se entrelaçarem, irão se formar uma corda que nos içará pra fora de nossa sombria história e nos levará para outro mundo, diretamente para Ele!

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Porque por ela os antigos alcançaram testemunho. Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente." Hebreus 11.1-3